| Resumo |
Não há palavras neste livro, além dos títulos de cada tirinha. Mas quem precisa delas quando uma bruxinha atrapalhada resolve fazer suas estripulias? Usar sua varinha para transformar uma torneira em guarda-chuva, um pássaro numa tesoura, dois sapos em patins? Considerado o melhor livro sem texto pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (1982), Eva Furnari é mestre na arte imagética, arrancando gargalhadas dos leitores que se sentem cúmplices desse universo metonímico que a autora constrói: quem nunca viu semelhança entre um elefante, um canhão, um regador, por exemplo? As 10 histórias curtas, desenhadas em tiras grandes, que inovam com relação ao uso das margens, ultrapassando-as em alguns momentos, estimulam a imaginação dos leitores de qualquer idade. |
