| Resumo |
OFERECE TRES EIXOS INDEPENDENTES E NAO SEQUENCIAIS DE LEITURA. NO PRIMEIRO, A ENFASE RECAI SOBRE A PERCEPCAO; NO SEGUNDO, SOBRE O CONHECIMENTO; E, NO TERCEIRO, SOBRE A EVOLUCAO. OS TRES SE ORGANIZAM A PARTIR DE UM MESMO ENTENDIMENTO: O DA URGENCIA EM PROMOVER UM TRANSITO ENTRE ARTE E CIENCIA. PARA QUE OS ENUNCIAMENTOS ESTETICOS E CIENTIFICOS SE APROXIMEM COMO VIRUS TRANSFORMADORES DOS AMBIENTES PREVIOS DE AMBOS. A DESSINTONIA PROVOCA COMPARTIMENTACAO VICIADA E IMPEDE A EXPANSAO DA VISUALIDADE. NA MEDIDA EM QUE CIENCIA E ARTE NAO SE RECONHECEM, SEUS SABERES EMAGRECEM. PERMANECEM COMO AS CAIXAS FECHADAS QUE SE VOLTAM PARA SEUS DENTROS. QUANDO ALGUM TALHO AS RASGA, REARRANJA SEUS INTERIORES NO CONTATO COM NOVOS FLUXOS. AO APRESENTAR A DANCA COMO UM PENSAMENTO DO CORPO, ESTE TRABALHO INTENTA FAVORECER TAL DINAMICA. POIS A DANCA, VINDO NAO SE SABE MUITO BEM DE ONDE, OFERECE AO CORPO DONS INSOLITOS. MOVIMENTOS MUITO ESTUDADOS - COMO OS DE SUBIR ESCADAS, LEVAR O GARFO A BOCA, APONTAR UM LAPIS, TRAZEM BENEFICIOS DE OUTRA ORDEM. O MOVIMENTO QUE SE TRANSFORMA EM DANCA ACONTECE COMO O REFREAMENTO DAQUELES SENTIMENTOS PRIVADOS QUE, AS VEZES, SE TRANSFORMAM EM IMPULSOS GENEROSOS. A COMPREENSAO DOS ACONTECIMENTOS NEURONIAIS QUE TOMAM A FORMA DO PENSAMENTO DESENHA UM OUTRO ACESSO A DANCA. QUANDO SE DESCREVE UM VELHO FATO COM UM NOVO VOCABULARIO, CRIA-SE UM FATO OUTRO. NOS TRES MOMENTOS QUE SE SEGUEM, A DANCA APARECE NESTE MANEIRA OUTRA DE SER ILUMINADA. QUEM QUER QUE JA TENHA ESTADO NUM TEATRO SABE QUE A LUZ, NO PALCO, FORMATA A CENA. COMO ESTAMOS NAVEGANDO NUM TEXTO, DA MISTURA ARTE-CIENCIA FAREMMOS NOSSOS NASCIMENTOS (MANEIRA DE ESCOLHER FORMAS). DEPOIS, SO A DANCA, NELA MESMA, NOS DEIXA LETRADOS EM MOVIMENTO. A DANCA NAO SE SUBTRAI A ACIDENTES. COM ELA, APRENDEMOS O CORPO COMO UM LUGAR SEM COMPORTAMENTO. UM, DOIS, TRES. DISSOLVER OS EFEITOS DOS ANTES PARA, NESTA LEITURA, DESVESTIR OS FIGURINOS HABITUAIS. A DANCA E O PENSAMENTO DO CORPO. |
