Resumo |
Criado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ocupa um lugar único no cenário da produção artística brasileira, não apenas por sua importância como centro difusor de cultura. O edifício onde funciona desde o final da década de 1950, projetado por Affonso Eduardo Reidy, é reconhecido como marco da arquitetura moderna no Brasil e tem atualmente uma área de 4.500m² dedicada exclusivamente à suas exposições.
Projetado para dialogar com a paisagem – a horizontalidade da composição contrasta com o perfil dos morros cariocas, as fachadas envidraçadas trazem para o interior o paisagismo de Burle Marx –, o projeto de Reidy apresenta-se racionalista e plástico a um só tempo. Não há distância entre a estrutura e a aparência final. Os vãos livres têm um fim prático: a liberdade de composição oferecida ao espaço expositivo, o convite aos jardins no plano térreo.
As coleções de artes plásticas reunidas no MAM Rio somam cerca de quinze mil obras, entre esculturas, pinturas, fotografias, desenhos, gravuras, instalações e mídias contemporâneas. Desde 1993, conta com o comodato da Coleção Gilberto Chateaubriand – um dos panoramas mais completos da arte brasileira nos últimos cem anos –, e desde 2005 com a coleção de fotografias do Joaquim Paiva. Estes acervos estão disponíveis em exposições temporárias, e a coleção Gilberto Chateaubriand tem uma mostra permanente.O museu também recebe mostras nacionais e internacionais, que renovam e multiplicam seu público. |