Resumo |
Nos anos 1980, o processo de redemocratização traz novos ares ao país, inclusive ao seu design. Nesse contexto, surge uma geração de profissionais que trilham o caminho aberto pelos modernistas e recuperam o interesse na produção primorosa e muitas vezes artesanal de móveis de madeira. Surge também uma nova vertente do design de mobiliário, que inova nos materiais além da tradicional madeira, palhinha e couro, contrapondo com matérias-primas como borracha, lona, alumínio, laminados estampados e fibra de cimento.
A década de 90 completa a ruptura com obras marcadas pelo humor, irreverência e alta densidade semântica. Alguns designers invertem o curso natural da sociedade do consumo e fazem uso de diversos materiais, vê-se aí o ponto de partida para a criação de algo novo. No século XXI, pode-se dizer que a marca do design de mobiliário no Brasil é a diversidade, no que diz respeito tanto à linguagem e conceitos quanto aos processos produtivos e mercados atingidos.
Em Móvel brasileiro contemporâneo é possível encontrar peças idealizadas por artistas, coletivos e designers que fazem história até hoje. |