Resumo |
Apos retrospectiva sobre a violencia que acompanha as relacoes conflituosas entre capital e trabalho nos diversos ciclos da Revolução Industrial, inclusive no Brasil, em que uma das formas e o modo de adoecer e prematuramente morrer dos trabalhadores, o autor sinaliza o papel do Estado e da medicina do trabalho como instencias normalizadoras e de intervencao na area, com base nas teorias 'positivas' do nexo causal e ocupacional. A seguir, analisa a violencia oculta do trabalho em uma atividade exemplar, a bancaria, investigando quando e porque emergem as LER, descrevendo todo o percurso desse adoecimento coletivo e do trabalho com base em 346 depoimentos escritos por trabalhadores de um banco estatal. |