Resumo |
O livro convida o leitor a se aventurar no universo dos barrageiros por meio das narrativas de vida, desvelando que os empreendimentos hidreletricos brasileiros nao geraram apenas impacto ambiental, mas um processo de desenraizamento e rupturas socioafetivas que produziram distintos modos de ser-trabalhar-viver. A desterritorializacao principiada por esses projetos integram um ideario desenvolvimentista e de progresso que ocultam o avesso dessa historia. Na relatividade do dentro e fora do labor, verificou-se o tempo de trabalho e de vida capazes tanto de interditar a existencia em sua potencia criadora quanto de resistir, transformando a subjetividade e a vivencia familiar em uma insistente reinvencao. |