Resumo |
O texto, mais precisamente, esta centrado nas praticas culturais, que se referem as acoes humanas executadas de maneira entrelaçada com acoes de outros individuos, caracteristica inerente aos comportamentos sociais. Tecnicamente, o conteudo examinado e o anunciado no subtitulo do livro, ou seja: relacoes funcionais, comportamento e cultura. No entanto, para alem dessa instancia, o texto trata da logica subjacente as relacoes ou interacoes entre as pessoas, e entre estas e as agencias de controle (como governo, lei e religiao), ocupando-se de examinar tais relacoes de maneira funcional. Pode-se dizer que o texto, paralelamente ao interesse por precisao tecnica na ciencia do comportamento, busca estimular o leitor para uma avaliacao sobre quanto temos, tradicionalmente, construido pressupostos, principios, sistemas explicativos, escolas de pensamento e teorias voltados a defesa de explicacoes do comportamento humano com base em estruturas, quer fisicas, quer conceituais, que nao passam de constructos hipoteticos que se supoe sejam diretamente causadores de acoes, atividades, comportamentos. Conceber uma “estrutura cognitiva”, uma “mente pensante”, uma “estrutura de personalidade”, um ego, um eu, um id, um superego, um traco de carater, uma estrutura fisiologica, enfim, um mecanismo subjacente responsavel pela causalidade primeira do comportamento parece constituir um equivoco perene na historia da Psicologia e, talvez mais, na historia da ciencia. |