Resumo |
Extremamente sensível e muito bem-humorado, “A tartaruga e o guerreiro” fala de amor não correspondido, de fidelidade e também estimula o jovem leitor a procurar os grandes clássicos, a começar por Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Afinal, quem não fica curioso para conhecer o cavaleiro espanhol que desperta – assim como nas páginas de antigamente – a paixão irrestrita e absoluta da encantadora Dulcinéia?
Mas nossa Du não é o cachorrinho que o menino dessa história sonhou ganhar. Na realidade é o mascote mais fora do comum que ele já viu. Não dispara pela casa, não agita o rabo, não pula em cima de ninguém, não sai para pegar o que é atirado longe, não rola no chão e não faz barulho. Aliás não faz absolutamente nada. Cumpre à risca o seu papel. Trata-se apenas de uma tartaruga e como tal se comporta. Lenta, quieta, comedora voraz de alface, e inacreditavelmente apaixonada por uma estátua em bronze de Dom Quixote, que como ela fica imóvel em um canto da sala. |