Resumo |
Em “Ao cair da noite”, os mortos estão por toda parte, seja ouvindo música country em "Willa", ou ligando para casa de um celular, como no conto The New York Times a preços promocionais imperdíveis. Mas, nessas histórias, os vivos não estão em melhores condições, e algo terrível está sempre à espreita. Em ‘A bicicleta ergométrica’, uma rotina de exercícios visando reduzir o colesterol ruim pode levar um homem a uma viagem inspiradora - e aterrorizante. A fronteira que separa os vivos dos mortos é muitas vezes enganosa, e os fios que mantêm os indivíduos presos à realidade podem se romper a qualquer momento. Em ‘As coisas que eles deixaram para trás’, os pertences de mortos do 11 de Setembro começam a perseguir um sobrevivente atormentado pela culpa. No conto ‘N.’, o transtorno obsessivo-compulsivo de um indivíduo em contar um círculo de pedras - são sete ou oito? - é a única coisa que mantém a humanidade protegida do desconhecido. Em ‘Mudo’, um vendedor ambulante de livros dá carona para um mudo, sem saber que o homem silencioso no banco do carona escuta bem até demais. “Ao cair da noite” é o momento em que nada é o que parece. A hora perfeita para ler Stephen King. |