Título | LINGUA EXILADA (A) |
Autoria(s) |
KERTESZ, IMRE, 1929- (AUTOR)
SCHILLER, PAULO, 1952 (TRADUTOR)
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Edição |
1 ed. |
Editora
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COMPANHIA DAS LETRAS (SAO PAULO)
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Data |
2004 |
Descrição |
208P. 21CM. BROCH. |
Idioma |
PORTUGUES |
Notas |
INCLUINDO "HEURECA", O DISCURSO PROFERIDO NO RECEBIMENTO DO PREMIO NOBEL DE LITERATURA EM 2002. |
Resumo |
“A língua exilada” é uma coleção de ensaios permeados pela idéia de que o Holocausto não é um acontecimento restrito aos nazistas e aos judeus: é uma experiência de cunho universal. Se o filósofo alemão Adorno dizia ser impossível escrever versos após Auschwitz, Kertész afirma que o campo de concentração é um marco zero e que, portanto, nada mais poderia ser escrito sem fazer menção a ele.
Segundo o autor, em todas as produções artísticas pós-Segunda Guerra Mundial estão evidentes as marcas da aniquilação dos valores que sustentavam a civilização antes do Holocausto. Passada a euforia inicial da queda do Muro de Berlim, em 1989, renasceram os velhos nacionalismos e, com eles, a sombra do anti-semitismo.
O acerto de contas de Kertész jamais poupa o totalitarismo stalinista. Em um estilo marcado pelo humor amargo da Europa Central, Kertész relembra também os intelectuais que escolheram o exílio à vida sob a opressão soviética. |
Assuntos |
ENSAIOS;
LITERATURA HUNGARA
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