Resumo |
Publicada originalmente entre 1949 e 1960, a trilogia da Crucificação encarnada é, em muitos sentidos, autobiográfica. Centrados nos últimos anos da vida americana de Miller, antes de retornar à Europa, Sexus, Plexus e Nexus focalizam a reorganização da vida do protagonista/autor em torno de uma relação amorosa, e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Enquanto Sexus (relançado em 2004) detinha-se especialmente nos encontros sexuais de Miller e em outras relações de natureza erótica, Plexus concentra-se nas redes e ligações do personagem (o plexo do título) com amigos, intelectuais, autores lidos, conhecidos e episódios do passado. Fazendo conexões entre pensadores, religiões, artistas e escritores ao longo dos tempos, Miller desloca seu personagem de rede em rede, de laço em laço, de influência em influência, enquanto tenta chegar ao cerne de sua existência e de seu desenvolvimento interior, para dar enfim a devida vazão a sua voz de criador. |