Resumo |
SOLO FEMININO, da psicanalista Livia Garcia-Roza, é o mais recente título da Coleção Amores Extremos, projeto da Editora Record para homenagear as várias formas de amor. Composta de novelas escritas só por mulheres e abordando as diferentes faces de Eros, a coleção conta, também, com trabalhos de Ana Maria Machado, Helena Jobim, Letícia Wierzchowski e Marilene Felinto. Finalista do Prêmio Jabuti 2002 por sua obra Cine Odeon, Livia agora empresta voz e alma a SOLO FEMININO. Uma novela sobre os desacertos amorosos, as expectativas ― frustradas ou não ― de se viver um grande romance. Mais uma demonstração da magnitude da presença feminina na literatura brasileira. Os problemas e ansiedades mais comuns à mulher moderna, a eterna busca pelo amor ideal, ganham vida através de Gilda. A espirituosa protagonista de SOLO FEMININO, cujo fino senso de ironia não poupa nem a si própria, vive uma vida insípida. Porém, sem lugar para a autopiedade e com situações dignas de uma comédia de costumes. Dividida entre a frieza da vida moderna e a saudade inconsciente de uma época mais amena, Gilda se equilibra numa existência regada de insatisfações generalizadas. Entre as principais, nunca ter tido um orgasmo e ainda morar com a mãe. Para agravar o clima opressivo da casa, Gilda também divide o teto com seu tio, excêntrico e um tanto insano... |